sábado, 30 de abril de 2011

Quando te vi

                       
Quando te vi, não notei
Fui me aproximando e gostei.
Impossível não gostar,  motivos de sobras tenho
preciso explicar?
Hoje acordei sem motivos pra sorrir.
Lágrimas são gotas do oceano da alma, e ás vezes transbordam.
Choro pelas coisas que não vivi
Pelas palavras doces que não disse
Pelas suas mãos deslizando meus cabelos
Pelos beijos que se perderam
Pelos abraços, pelo aconchego
Pelos teus sorrisos, cúmplice de minha alegria.
Já tinhas decidido embarcar nessa aventura, e eu fiquei.
O que eu sentia, virou síntese.
O que sentias? uma incógnita.
Esse teu amor é  mármore, frio, inatingível , indecifrável.
Nada dizes, nada sentes, nada és.
Resta essa pequenina dor e o coração ficou feito um livro fechado.

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