A saudade é um nó na garganta que não se desata. Aperto no peito, nostalgia. Uma lembrança boa de algo que não volta jamais.
Não é falta de Deus. Não é falta de amor. É apenas saudade, que teima sufocar meu coração dia após dia.
Ás vezes quando a chuva cai repentina, ainda consigo sentir aquele cheirinho de mato molhado, que eu sentia na infância. Fecho os olhos e imagino a grama molhada, verdinha arranhando meus tornozelos. O passado, quando é bonito, tem sempre que ser lembrado com ternura.
Quando a saudade aperta, respiro fundo e tento ser racional. Separo o passado do presente com todo cuidado e guardo em uma caixinha dourada, bem dentro do coração.
Para mim, saudade é sentir a falta de algo que nos faz falta no presente... E sinto falta de tantas coisas! Especialmente do abraço gostoso da minha avó, daqueles braços fofinhos que eu adorava apertar.
Sinto falta da minha infância, das brincadeiras de roda, das cantigas de rua, das travessuras , das risadas , tudo era tão divertido!
Saudades do tempo em que ser criança era bem mais do que ficar horas brincando no computador. Era simplesmente: tomar banho de chuva.
Ah! Quisera eu que existisse uma máquina do tempo e me transportasse para lá. Para nunca mais voltar...
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