segunda-feira, 14 de abril de 2008

Solidão, que nada...


                                                         
Quem me dirá a verdade sobre tudo? Se nossa existência é um enigma.
Podendo confundir-me, prefiro ficar aqui... cá com meus pensamentos.
Quem me dirá o que é o amor? Se as pessoas nem se olham mais...
Prefiro a solidão.
Estando só, me reencontro, me refaço, e o vazio se torna cheio;
Aprendo mais sobre mim, escuto mais, enxergo mais...
Demorou um certo tempo pra compreender a necessidade da solidão,o que pra muitos é um desespero , pra mim é opção.
Quem será capaz de desvendar segredos inimaginável das almas?
A verdade absoluta quase metafísica?
Ás vezes me imagino sendo incapaz de amar. Ora, sendo o amor um dom puro,
um exercício de ternura, compaixão e aceitação, não me será apenas uma palavra, onde enamorados, pronunciam um vago : Eu te amo , sem o verdadeiro conhecimento de causa.
Se assim for, prefiro renunciá-lo.
O amor é algo além da química de um beijo, do entrelaçamento de corpos...
O amor é aceitar o outro como ele é, com suas verdades, crenças, com seu jeito esquisito de ser, com suas variações de humor....
Amar é doar-se jamais esperando retribuições, é perdoar sem que a recíproca seja verdadeira.
Amar é renúncia, zelo, escolha.
Algo tão sublime assim, não é pra qualquer um.

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